A professora de Santa Catarina que matou o marido e escondeu o corpo dentro de um freezer, na cidade de Lacerdópolis, interior do Estado, voltou a ser presa neste final de semana após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cláudia Fernanda Tavares respondia o processo em liberdade desde 2023 - o caso aconteceu em novembro de 2022, quando ela tinha 40 anos. Em vídeo postado nas redes antes da prisão, ela disse que respeitaria a determinação do Judiciário.
"Como da outra vez eu me entreguei, essa vez eu também vou me entregar. Que a Justiça seja feita", disse a professora na postagem.
Na sequência, o advogado que a representa, Matheus Molim, afirma que vai recorrer da decisão, e diz que Cláudia foi vítima de violência doméstica praticada por 20 anos pelo ex-marido, o motorista Valdemir Hoeckler, de 52 anos. "Ela precisou matar para não morrer", diz o defensor.
Procurado para comentar a decisão, o Superior Tribunal de Justiça disse que o caso tramita em segredo de Justiça e que, por esse motivo, não poderia prestar mais informações.
O crime foi cometido em novembro de 2022. De acordo com a polícia, Cláudia sedou o marido para poder amarrá-lo pelos pés e pelas mãos. Na sequência, ela usou uma sacola para asfixiá-lo.
Ela escondeu o corpo do ex-marido em um freezer e acomodou refrigerantes em cima do cadáver para que Valdemir não fosse encontrado. Cláudia acabou confessando o crime e se entregou à polícia.
Em depoimento, a professora afirmou que, durante os 20 anos de relacionamento com o motorista, sofreu muitas humilhações e era constantemente agredida. Os dois tiveram uma filha no início do relacionamento.
Fonte: Estadão Conteúdo
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